quinta-feira, 21 de julho de 2011

Seu corpo é fruto proibido
É a chave de todo pecado e da libido
E prum garoto introvertido como eu
É a pura perdição.
É um lago negro o seu olhar
É água turva de beber, se envenenar
Nas suas curvas derrapar, sair da estrada
E morrer no mar (no mar).
É perigoso o seu sorriso
É um sorriso assim jocoso, impreciso
Diria misterioso, indecifrável
Riso de mulher.
Não sei se é caça ou caçadora
Se é Diana ou Afrodite
Ou se é Brigite, Stephanie de Mônaco
Aqui estou, inteiro ao seu dispor (princesa).
Pobre de mim
Invento rimas assim pra você
E o outro vem em cima
E você nem pra me escutar.
Pois acabou, não vou rimar
Coisa nenhuma agora vai
Como sair que eu já não quero nem saber
Se vai caber ou vão me censurar (será?).
E pra você eu deixo apenas
Meu olhar 43
Aquele assim, meio de lado
Já saindo, indo embora
Louco por você
Que pena!
Que desperdício!

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