sexta-feira, 29 de julho de 2011

Eu sou apenas um menino pobre
Embora minha história é raramente contada
Eu despedacei minha resistência
Em troca de um bolso cheio de resmungos
Feito promessas
Tudo mentiras e chacota
Ainda assim, um homem ouve o que quer ouvir
E descarta o resto
Quando eu deixei meu lar e minha família
Eu não era mais do que um menino
Na companhia de estranhos
Na quietude de uma estação de trem, fugindo amedrontado
Mantendo-se escondido
Buscando os alojamentos mais baratos
Onde o povo esfarrapado vai
Procurando os lugares que apenas eles saberiam
Lie la lie...

Solicitando apenas salário de trabalhador
Eu vim procurando por um emprego
Mas não recebo ofertas
Apenas um vem cá das putas da Sétima Avenida
Eu declaro
Houve momentos em que estava tão solitário
Que tomei algum conforto lá
Agora os anos estão passando por mim,
Eles estão agitando uniformemente
Eu sou mais velho do que eu fui uma vez
E mais novo do que serei, isso não é raro.
Não, não é estranho depois de mudanças e mudanças
Nós somos mais ou menos os mesmos
Depois de mudanças somos mais ou menos os mesmos
Lie la lie...

Então estou estendendo minha roupa de inverno
E desejando que estivesse partido
Indo para casa
Onde o inverno da cidade de Nova York
Não estivesse me sangrando
Me levando, indo para casa
Na clareira em pé está o boxeador
Um lutador por ofício
E ele carrega uma lembrança
De cada luva que lhe abateu
Ou lhe cortou até gritar
Em sua raiva e sua vergonha
"Estou indo embora, estou indo embora"
Mas o lutador ainda permanece
Lie la lie...

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