
terça-feira, 30 de agosto de 2011
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quinta-feira, 25 de agosto de 2011
O primeiro beijo
- Está bem, acredito que sou a sua primeira namorada, fico feliz com isso. Mas me diga a verdade, só a verdade: você nunca beijou uma mulher antes de me beijar? Ele foi simples:
- Sim, já beijei antes uma mulher.
- Quem era ela? perguntou com dor.
Ele tentou contar toscamente, não sabia como dizer.
O ônibus da excursão subia lentamente a serra. Ele, um dos garotos no meio da garotada em algazarra, deixava a brisa fresca bater-lhe no rosto e entrar-lhe pelos cabelos com dedos longos, finos e sem peso como os de uma mãe. Ficar às vezes quieto, sem quase pensar, e apenas sentir - era tão bom. A concentração no sentir era difícil no meio da balbúrdia dos companheiros.
E mesmo a sede começara: brincar com a turma, falar bem alto, mais alto que o barulho do motor, rir, gritar, pensar, sentir, puxa vida! como deixava a garganta seca.
E nem sombra de água. O jeito era juntar saliva, e foi o que fez. Depois de reunida na boca ardente engulia-a lentamente, outra vez e mais outra. Era morna, porém, a saliva, e não tirava a sede. Uma sede enorme maior do que ele próprio, que lhe tomava agora o corpo todo.
A brisa fina, antes tão boa, agora ao sol do meio dia tornara-se quente e árida e ao penetrar pelo nariz secava ainda mais a pouca saliva que pacientemente juntava.
E se fechasse as narinas e respirasse um pouco menos daquele vento de deserto? Tentou por instantes mas logo sufocava. O jeito era mesmo esperar, esperar. Talvez minutos apenas, enquanto sua sede era de anos.
Não sabia como e por que mas agora se sentia mais perto da água, pressentia-a mais próxima, e seus olhos saltavam para fora da janela procurando a estrada, penetrando entre os arbustos, espreitando, farejando.
O instinto animal dentro dele não errara: na curva inesperada da estrada, entre arbustos estava... o chafariz de onde brotava num filete a água sonhada. O ônibus parou, todos estavam com sede mas ele conseguiu ser o primeiro a chegar ao chafariz de pedra, antes de todos.
De olhos fechados entreabriu os lábios e colou-os ferozmente ao orifício de onde jorrava a água. O primeiro gole fresco desceu, escorrendo pelo peito até a barriga. Era a vida voltando, e com esta encharcou todo o seu interior arenoso até se saciar. Agora podia abrir os olhos.
Abriu-os e viu bem junto de sua cara dois olhos de estátua fitando-o e viu que era a estátua de uma mulher e que era da boca da mulher que saía a água. Lembrou-se de que realmente ao primeiro gole sentira nos lábios um contato gélido, mais frio do que a água.
E soube então que havia colado sua boca na boca da estátua da mulher de pedra. A vida havia jorrado dessa boca, de uma boca para outra.
Intuitivamente, confuso na sua inocência, sentia intrigado: mas não é de uma mulher que sai o líquido vivificador, o líquido germinador da vida... Olhou a estátua nua.
Ele a havia beijado.
Sofreu um tremor que não se via por fora e que se iniciou bem dentro dele e tomou-lhe o corpo todo estourando pelo rosto em brasa viva. Deu um passo para trás ou para frente, nem sabia mais o que fazia. Perturbado, atônito, percebeu que uma parte de seu corpo, sempre antes relaxada, estava agora com uma tensão agressiva, e isso nunca lhe tinha acontecido.
Estava de pé, docemente agressivo, sozinho no meio dos outros, de coração batendo fundo, espaçado, sentindo o mundo se transformar. A vida era inteiramente nova, era outra, descoberta com sobressalto. Perplexo, num equilíbrio frágil.
Até que, vinda da profundeza de seu ser, jorrou de uma fonte oculta nele a verdade. Que logo o encheu de susto e logo também de um orgulho antes jamais sentido: ele...
Ele se tornara homem.
Diretamente do Coração
Eu poderia começar a sonhar, mas isso nunca terminaria
Enquanto você estiver distante, nós poderíamos também fingir
Eu estava sonhando
Diretamente do coração.
Você disse que é fácil, mas quem pode dizer
Que nós seríamos capazes de manter isso desta maneira
Mas é mais fácil,
Vindo diretamente do coração
(refrão)
dê-me diretamente do coração.
Diga-me que podemos recomeçar
Você sabe que eu nunca partirei - enquanto eu souber que
Isso está vindo diretamente do coração.
Eu vejo você na rua alguma outra hora,
E todos as minhas palavras somente saem do controle
Enquanto estamos sonhando,
Diretamente do coração.
(refrão)
Ohhhh, dê-me diretamente do coração.
Diga-me que podemos recomeçar
Você sabe que eu nunca partirei, enquanto eu souber que
Isso está vindo diretamente do coração.
Ohhhh,
Vá e me deixe querida
(refrão)
Ohhhh, diretamente do coração
Diga-me que nós podemos recomeçar
Você sabe que eu nunca partirei - enquanto eu souber que
me entregará agora
diretamente do coração
Diga-me que nós podemos recomeçar
Você sabe que eu nunca partirei, enquanto eu souber que
Isso está vindo diretamente do coração.
Dê-me...ohhh, nooo
ohhhh, nooo
diretamente do coração
Você sabe que eu nunca partirei, enquanto eu souber que
Isso está vindo diretamente do coração.
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
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segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Sabedoria e Paciência
COMPLETA MINHA PACIÊNCIA,PAI ETERNO,ME DÁ A GRAÇA DE SER UMA PESSOA PACIENTE,BONDOSA,VÊ COM OS OLHOS DO CORAÇÃO,QUE O MAL Q DESEJAM,VOLTE PARA ELAS COMO ROSAS,E CONFORTA O MEU CORAÇÃO,PQ SE NÃO TENHO A TI,DE NADA EU SIRVO.
NAO É ESTA MINHA VONTADE,MAS TU SABE DE TODAS AS COISAS..JAMAIS TENTE SER BOM PARA MOSTRAR AOS OUTROS,SEJA BOM PRIMEIRAMENTE DENTRO DE VC,PARA MOSTRAR PARA VC MESMO,Q É CAPAZ,AS OUTRAS PESSOAS PASSAM,ACABAM,MOSTRE PARA DEUS,E ASSIM AOS OLHOS DELE,SEMPRE SERÁ O MELHOR...POIS ELE AMA SEUS FILHOS,PARA ELE CADA UM TEM UM VALOR,ELE AMA TODOS IGUALMENTE E ASSIM VIVEREMOS EM PAZ E NÃO EM CONFLITOS COM NÓS MESMOS!!